No mesmo documento, os regantes sublinham que "em Portugal, a potência contratada continua a ser cobrada aos agricultores durante todo o ano, quando na realidade a atividade só ocorre durante seis meses por ano. A limitação está na legislação nacional que apenas permite uma alteração, por ano, do contrato para redução de potência, o que não se adequa às necessidades do setor".
Para a Fenareg "é urgente encontrar uma solução para este custo «elevado» para os agricultores portugueses que resulta do facto de não terem acesso a uma tarifa sazonal e serem obrigados a pagar uma potência que não utilizam".
De acordo com esta entidade, "em Portugal, os preços de eletricidade são dos mais altos da Europa e mais de metade da fatura são impostos e taxas". Deste modo, a Fenareg considera que "é fundamental que os agricultores portugueses beneficiem das mesmas condições que os seus pares de outros Estados-membros da UE, mantendo a necessária competitividade no mercado agrícola global".
Nesse sentido, a FENAREG enviou à Ministra do Ambiente e Energia e ao Ministro da Agricultura e Pescas, o memorando para a sustentabilidade energética do regadio, apontando cinco medidas consideradas como prioritárias, tais como "os contratos de eletricidade sazonais, a substituição das fontes de energia convencionais por renováveis, o programa de eficiência energética do regadio, a constituição de comunidades de energia nos sistemas de regadio e, ainda, a eletricidade verde para 40% a 50% do valor fatura".
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