No investimento, a FENAREG propôs a continuidade “na modernização do regadio para melhorar o funcionamento e maximizar a eficiência no uso dos recursos”. No que se refere à água indicou o aumento “da capacidade de armazenamento de água/regularização das bacias hidrográficas e ligação em rede das diversas infraestruturas/reservatórios” e a adoção de “práticas de agricultura de precisão ao nível das tecnologias de rega.”. Quanto à energia sugeriu o aumento “da eficiência energética” e a “substituição de fontes de energia convencionais por renováveis nas infraestruturas de regadio”, assim como a adequação “dos contratos à atividade sazonal da rega: possibilidade de contratar 2 potências elétricas diferentes ao longo de 12 meses.”
No documento enviado à nossa redação a FENAREG refere que “estas medidas constam de um estudo alargado que promoveu, dando o seu contributo para a definição de uma Estratégia Nacional para o Regadio em Portugal até 2050, com um plano de ação a executar durante o próximo Quadro Comunitário de Apoio até 2030.”
“No âmbito das negociações sobre a reforma da PAC e dos restantes instrumentos financeiros da União Europeia, Portugal deverá submeter à Comissão Europeia um documento de «Estratégia Nacional». Sendo o regadio um fator determinante para o sucesso da agricultura no nosso país e para o aumento da coesão do nosso território, não é possível estabelecer uma estratégia para a agricultura portuguesa que não incorpore, à partida, o desenvolvimento futuro das infraestruturas de rega e de todas as matérias que são relevantes para mais e melhor regadio no nosso país”, refere, ainda, a FENAREG.
“É essencial uma política agrícola orientada para o regadio, geradora de condições de fundo para um desenvolvimento do território rural e crucial à sustentabilidade da produção nacional de alimentos”, defendeu José Núncio, presidente da FENAREG, na audiência com Maria do Céu Albuquerque.
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