Os médicos exigem a reposição do período normal de trabalho semanal de 35 horas e a atualização da grelha salarial, a integração dos médicos internos na categoria de ingresso na carreira médica e a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e de cinco dias suplementares de férias se gozadas fora da época alta.
Joana Bordalo e Sá, presidente da Fnam afirmou que "o Ministério da Saúde recusou assinar um protocolo negocial e acaba por empurrar os médicos para outras medidas de luta como a greve".
De acordo com a mesma responsável, além desta paralisação nacional de dois dias, será também marcada uma greve ao trabalho extraordinário nos cuidados de saúde primários durante este mês, com a estrutura sindical a apelar ainda aos médicos que avancem com as minutas de indisponibilidade para o trabalho suplementar para além dos limites legais.
"Além disso, a proposta [do Governo] não contemplava soluções para melhorar as condições de trabalho, como a reposição das 35 horas de trabalho semanal e a reintegração do internato na carreira", referiu a presidente da federação, salientando ser "inaceitável" adiar o início da negociação das grelhas salariais para 2025.
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