Deixando claro que as “decisões políticas nacionais têm consequências no distrito de Beja”, Manuel Valente identificou “o aumento dos preços dos bens e dos juros com impactos no bolso das famílias, os baixos salários e pensões, as dificuldades no acesso à habitação para jovens e não só" como sendo apenas "alguns exemplos de tomadas de posição erradas com consequências significativas na vida das pessoas bem como no desenvolvimento do distrito”.
Para o responsável da DORBE do PCP, o “Governo tem abandonado o distrito de Beja, não apostando em medidas positivas concretas, ou seja, continua sem afrontar o grande capital quando toma decisões nacionais" e quando "não resolve os problemas há muito identificados neste território, deixando-os sem respostas, mesmo sabendo que têm consequências negativas na vida das pessoas”.
“As questões relacionadas com a seca, a agricultura, o aeroporto de Beja, a ferrovia, o IP8 e o IP2, que permanecem por concluir e as estradas regionais que não arranja são algumas das necessidades sem respostas e com impactos negativos, significativos, na vida das pessoas do distrito", sublinhou Manuel Valente.
"A segunda fase do hospital da capital de distrito, que continua por resolver, a transferência para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) do hospital de Serpa, a contratação de profissionais de saúde, a requalificação de escolas secundárias e a contratação de professores são outros problemas há muito diagnosticados e que continuam sem resposta igualmente", salientou ainda.
“O distrito de Beja tem potencialidades para se desenvolver e dar o seu contributo ao País e o PCP tem soluções, respostas e alternativas para se fazer face às dificuldades, e necessidades, esperando que muitas das suas propostas possam passar na Assembleia da República, e na discussão do próximo Orçamento do Estado (OE2024), não ficando pelo caminho, como tem acontecido”, realçou o responsável da DORBE.
Neste contexto, Manuel Valente, chamou à atenção para a Jornada Nacional de Defesa e Reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que está a ser desenvolvida pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) e que tem o seu ponto alto no próximo dia 16, sábado.
Beja junta-se à iniciativa nacional e faz, a partir das 10h00, uma concentração junto ao Centro de Saúde da cidade e marcha até ao Hospital José Joaquim Fernandes, avançou Manuel Valente, adiantando que a Comissão de Utentes está integrada, igualmente, na organização deste protesto na capital de distrito.
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