“A grande dificuldade é, desde logo, não existirem documentos formais” na mesa destas negociações que se iniciaram ainda em 2022, adiantou à agência Lusa o secretário-geral do SIM, após mais uma reunião com o Ministério da Saúde.
“Neste momento, a única proposta que existe, e à qual o SIM já apresentou uma contraproposta, tem a ver com a organização das Unidades de Saúde Familiar”, assegurou o dirigente sindical. Sobre a revisão da grelha salarial dos médicos, a dedicação plena e a organização dos serviços de urgência, o Governo ficou de apresentar as suas propostas antes da próxima reunião, adiantou o secretário-geral do SIM.
O SIM já marcou uma greve nacional para 25, 26 e 27 deste mês e uma greve às horas extraordinárias que se inicia a 25 de julho, com exceção dos concelhos de Lisboa, Loures e Odivelas na semana em que decorre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Já a FNAM garantiu que os médicos voltam à greve em 1 e 2 de agosto, em plena JMJ, se o Governo não recuar nas propostas consideradas “linhas vermelhas” na negociação que está a decorrer.
Caso se realize esta greve, será a segunda convocada pela FNAM em cerca de um mês, depois da paralisação de 5 e 6 de julho, que registou uma adesão de cerca de 90 por cento, de acordo com os números do sindicato.
Em cima da mesa estão as normas particulares de organização e disciplina no trabalho, a valorização dos médicos nos serviços de urgência, a dedicação plena prevista no novo Estatuto do SNS e a revisão das grelhas salariais.
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