Se a situação em Odemira, antes do quadro de pandemia que vivemos, apresentava muitas limitações, em particular, na área da saúde, hoje, a situação é ainda mais preocupante.
Entre as várias apreensões manifestadas à Voz da Planície por José Alberto Guerreiro, a saúde é um sector que apresenta muitas debilidades. O autarca revela que, em breve, o quadro médico passará de três profissionais para, apenas, um. O presidente da Câmara de Odemira é categórico ao dizer que este concelho “não pode ter serviços de saúde do 3º mundo”.
A segurança, ou a falta dela, é outro aspeto realçado pelo autarca. José Alberto Guerreiro diz que “pediu reforços ao Governo”, no passado dia 11, mas como o próprio diz “até hoje nada”.
O presidente da autarquia de Odemira critica a falta meios de “forças da ordem”, dando um exemplo concreto e sublinhando a ideia de que é “nestas situações” que “as zonas mais distantes”, como é o caso do concelho odemirense, “sentem que não pertencem ao mesmo país”.
Questionado quanto ao futuro, se acredita que é possível reforçar as respostas ao nível da saúde e da segurança, José Alberto Guerreiro mostra-se céptico.
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