"Carlos Caldeira Feixeira nasceu em 1935, na Chancelaria, concelho de Alter do Chão, no distrito de Portalegre.
Tendo nascido e crescido numa aldeia do Alentejo, foi em Beja que o artesão se fixou e viveu durante quase toda a sua vida.
A atividade agrícola e o quotidiano de então deixaram-lhe uma marca indelével na memória, que haveria de recuperar mais tarde, já reformado, a qual deixou bem expressa nas peças que produziu.
Carlos Feixeira era sócio da Associação Regional de Artesãos e Artistas de Beja, mostrava com entusiasmo as suas peças nas feiras e mostras de artesanato da região e do País.
Participou várias vezes na Feira Internacional de Artesanato (FIA), com vários reconhecimentos de algumas das suas peças, na área do artesanato tradicional.
A reprodução fiel de peças em miniatura associadas à atividade agrícola, ao quotidiano, ou mesmo ao mobiliário, transportam-nos para a primeira metade do século passado.
Para muitos é o reconhecimento pela memória que guardam destes objetos, para outros é o contacto com uma realidade que não viveram e naturalmente de reconhecida importância do ponto de vista da preservação da herança cultural do Alentejo.
As alfaias, os utensílios agrícolas, o principal meio de transporte de pessoas e bens: a carroça, o mobiliário, os utensílios de cozinha e mesmo algumas profissões, são apresentadas com um rigor enorme, pouco comum quando se trata de artesanato tradicional", pode ler-se no Site da Câmara Municipal de Vidigueira.
A mostra pode ser visitada de terça-feira a domingo, durante o horário de funcionamento do Museu Municipal de Vidigueira.
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