“Fruto de intenso e profícuo trabalho de articulação entre os serviços do Município, advogado da Câmara Municipal de Moura e Administradores de Insolvência”, o executivo socialista deste concelho avança que “recuperou as verbas pagas indevidamente (durante os anos de 2010 e 2012- mandato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à empresa Maurício LTO”, lê-se em comunicado.

Os socialistas dizem que “não tendo o Município de Moura em devido tempo”, referindo-se aos mandatos CDU nos anos 2010 e seguintes, “realizado qualquer ação, ou sequer manifestado qualquer intenção de promover o ressarcimento das quantias pagas em duplicado aquela empresa”, foi o atual executivo do Partido Socialista (PS) que “desde a primeira hora se comprometeu a não poupar esforços no sentido de recuperar o que é de todos”.

No comunicado o executivo cita Santiago Macias, presidente da Câmara de Moura no mandato 2013-2017, que na altura, quando “confrontado com este assunto” em Assembleia Municipal, referiu que “intentar qualquer ação contra a empresa seria virtualmente inútil, porque a empresa tinha seiscentos credores e a prioridade sobre os credores tinham-na os trabalhadores da empresa”.

Neste sentido, o executivo do PS sublinha que “não há ações inúteis” quando se trata de defender “os interesses do concelho de Moura”. O acordo celebrado no qual se reconheceu a autarquia como credora “permitiu a entrada na conta do Município de Moura de uma quantia de cerca de 84 mil euros.