Os investigadores, da Universidade de Oregon e Instituo de Ciências Biológicas da Virgínia, resumiram as conclusões numa série de artigos publicados na revista BioScience e todos concordaram que os efeitos da crise climática são cada vez mais notórios.
O professor de ecologia na Universidade de Oregon sublinha que, "há provas crescentes de que estamos a aproximar-nos ou já fomos além dos pontos de rutura associados a partes importantes do sistema terrestre, incluindo recifes de coral de águas quentes, floresta tropical amazónica e lençóis de gelo da Antártida Ocidental e Gronelândia".
Foi comprovado, pelos cientistas, que os relatos dos crescentes eventos naturais extremos, como os incêndios na Califórnia ou as inundações na Europa Central, são um reflexo da rápida deterioração do clima. Destacam também que só em 2020, arderam quatro milhões de hectares nos Estados Unidos e um milhão de hectares na Amazónia.
“Vão ser necessárias mudanças profundas no comportamento humano para enfrentar os desafios da crise climática”, sublinham os autores do estudo, que recomendam a “eliminação gradual e eventual proibição dos combustíveis fósseis” e a criação de reservas climáticas estratégicas.
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