Há cada vez mais docentes a chegar à reforma e os que estão a estudar para serem professores não serão suficientes para colmatar as saídas, revela o estudo “Reservas de Professores sob a lupa: antevisão de professores necessários e disponíveis” do gabinete de estudo na área da educação da Fundação Belmiro de Azevedo.
Se nada mudar, vão faltar professores de todas as áreas e níveis de ensino, à exceção de Educação Física, alerta o estudo que aponta para muito mais alunos sem aulas, em especial entre o 7.º e o 12.º anos.
No Baixo Alentejo é onde faltam mais educadores para o pré-escolar (35% não foram substituídos) e o litoral destaca-se por ter mais carência de docentes para o 1.º ciclo, juntamente com a Área Metropolitana de Lisboa e o Sul do País.
Estas três zonas – Lisboa, Alentejo e Algarve - há muito que já estão identificadas como as mais carenciadas, porque é no norte que a maioria dos alunos conclui a formação exigida para dar aulas, não querendo depois afastar-se muito de casa.
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