No Alentejo festeja-se a manutenção das três escolas primárias que deveriam ter fechado em junho passado, duas são no distrito de Beja e uma no de Portalegre.
No distrito de Beja, uma delas é a Escola Básica de Penilhos, no concelho de Mértola. Está nas listas anuais do Ministério desde 2010 e, durante alguns anos, chegou a estar fechada. “Com muito esforço conseguimos reabrir há três anos”, recordou Mário Tomé. O presidente da autarquia, lembrou que “manter a escola primária em funcionamento significa os risos e brincadeiras (…) numa aldeia altamente envelhecida”. Este ano, a Escola Básica de Penilhos vai ter 18 crianças: sete no pré-escolar e onze no 1.º ciclo.
O Ministério da Educação deu, no ano passado, uma “autorização excecional de funcionamento” a 43 escolas básicas do 1.º ciclo para que pudessem continuar abertas “até ao final do ano letivo de 2021/2022”, no âmbito da reorganização da rede escolar. Segundo o apurado pela Lusa, só duas vão ficar fechadas, as restantes vão funcionar durante todo o ano letivo 2022/23.
A maioria das escolas que aparece na lista do Ministério da Educação vive há mais de uma década nesta incerteza, já que todos os anos o seu nome volta a constar de uma nova lista divulgada pela tutela.
Na última década, as escolas foram fechando e a lista foi mirrando. Segundo relatos de professores e responsáveis autárquicos, ao longo destes 12 anos, houve escolas que desapareceram mas também houve algumas que fecharam e voltaram a reabrir passados uns anos.
Esta semana é de regresso às aulas e no distrito os municípios vão realizando as receções a professores e alunos que chegam para começar um novo ano letivo. É o caso do concelho de Ourique que recebe hoje os professores que vão lecionar nas escolas com atividades de convívio e de divulgação dos interesses patrimoniais, e outros, deste território.
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