Os azulejos que compõem este painel inspiram-se em temas de azulejaria, papoilas, estevas, pintores, entre outros, e Florival Baiôa da ADPBeja e Agrupamento de Escolas nº2, sublinha que em Beja “fomos os primeiros importadores de azulejos em 1467”, e agora está a decorrer a obra “Azulejar”, feita por alunos do CEF, estudantes com algumas dificuldades de aprendizagem que se encontram em risco de abandono. Porém estes alunos, juntamente com os docentes, conseguiram fazer uma obra “absolutamente sensacional” no qual o próprio Florival Baiôa, sendo especialista em azulejos, realça que são de uma “qualidade extrema” quer pelo domínio da técnica quer pela criatividade.
Florival Baiôa, sugere
que Beja devia “aproveitar estes alunos, bons tecnicamente” e criar “um centro
de azulejaria ou centro de cerâmica de Beja”. Acrescenta também que este ano
decorre a Festa do Azulejo de Beja, que se realiza há cerca de 5 anos, numa
parceria forte entre a ADPBeja e o Agrupamento de Escolas nº2, juntamente com outras parcerias.
Termina, sublinhando que todos os bejenses, em particular professores, “deviam olhar e ver este trabalho magnífico do pessoal docente e de alunos que de princípio estariam perdidos para a escola e perdidos também para a cultura”.
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