Recordamos que o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) reivindica a contagem de pontos nas carreiras e a paridade com os licenciados da Administração Pública. O Sindicato diz que esta é uma greve de protesto contra a "discriminação negativa" dos enfermeiros porque "o Ministério da Saúde continua a não assumir claramente o pagamento de retroativos desde 2018 e a não corrigir as injustiças relativas".
Edgar Santos, dirigente do SEP, assegura que no Hospital de Beja houve "uma boa adesão dos enfermeiros nos dois primeiros dias de greve" e revela que "foi feito um pedido de reunião à tutela, que ainda aguarda resposta". Avançou que "quarta-feira, dia 23, os enfermeiros vão concentrar-se à porta do Ministério da Saúde, às 14h00, para exigir respostas do Governo sobre as suas reivindicações".
Lembramos, também, que Edgar Santos, dirigente do SEP, frisa que “os funcionários públicos foram posicionados e receberam retroativos desde janeiro de 2018", mas no caso dos enfermeiros "o Ministério da Saúde atrasou quatro anos esta contagem de pontos e agora diz que é muito dinheiro e que não pode pagar”.
O dirigente sindical explica que os enfermeiros "ao terem uma remuneração inferior aos outros licenciados da função pública", algo que não acontecia desde 1991, significa que a “posição remuneratória dos licenciados foi valorizada e a dos enfermeiros não”.
O SEP assegura que serão cumpridos nestes dias de greve os serviços mínimos.
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