O SEP reivindica a contagem de pontos nas carreiras e a paridade com os licenciados da Administração Pública. O Sindicato diz que esta é uma greve de protesto contra a "discriminação negativa" dos enfermeiros porque "o Ministério da Saúde continua a não assumir claramente o pagamento de retroativos desde 2018 e a não corrigir as injustiças relativas".
Edgar Santos, dirigente do SEP, frisa que “os funcionários públicos foram posicionados e receberam retroativos desde janeiro de 2018", mas no caso dos enfermeiros "o Ministério da Saúde atrasou quatro anos esta contagem de pontos e agora diz que é muito dinheiro e que não pode pagar”. Explica que os enfermeiros "ao terem uma remuneração inferior aos outros licenciados da função pública", algo que não acontecia desde 1991, significa que a “posição remuneratória dos licenciados foi valorizada e a dos enfermeiros não”.
O SEP assegura que serão cumpridos nestes dias de greve os serviços mínimos.
Em comunicado, a Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano revela que está "totalmente solidária com a luta dos enfermeiros e de todos os trabalhadores da Administração Pública nacional, regional e local".
Neste contexto reivindica que o "Governo/Ministério da Saúde contrate definitivamente o número de enfermeiros, como outros profissionais em número suficiente para preencher as respetivas vagas e colmatar as necessidades da região".
Esta entidade pede, também, que o "Ministério da Saúde seja célere a reparar/construir as respetivas unidades de saúde" e exige "um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal, geral e gratuito, pilar fundamental para um modelo de desenvolvimento que se quer justo e solidário pela erradicação da precariedade e na defesa e reforço dos serviços públicos".
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