A greve dos enfermeiros estende-se por todo o País, em diferentes datas, embora com motivos comuns. A contagem de pontos e o respetivo desenvolvimento indiciário são exigências que fizeram e que explicaram à nossa estação.
Revelamos na primeira pessoa cinco situações em que esta situação está “mal contabilizada prejudicando as remunerações” destes profissionais.
Foi o coordenador da Direção Regional do Alentejo e dirigente nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Edgar Santos, quem explicou os motivos desta greve, frisando ter a ver com a contagem de pontos e o respetivo desenvolvimento indiciário.
Em causa está a aplicação do Decreto-Lei n.º 80-B/2022, de 28 de novembro, que estabelece os termos da contagem de pontos em sede de avaliação do desempenho dos trabalhadores enfermeiros à data da transição para as carreiras de enfermagem e especial de enfermagem.
De acordo com o Sindicato existem injustiças que não foram reparadas pelo Decreto-Lei 80-B/2022 e existem unidades que não o estão a aplicar corretamente, como é o caso da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
O sindicato reuniu, no final de janeiro, com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo e, de acordo com este responsável, “não há abertura para resolver as questões colocadas”, nomeadamente a progressão na carreira e a contagem de pontos, pelo se mantém o pré-aviso de greve.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com