Apesar de existir uma reduzida evidência científica sobre a relação entre a doença por COVID-19 e a alimentação, sabemos que é fundamental garantir um estado nutricional e de hidratação saudáveis, de forma a otimizar o nosso sistema imunitário e, em caso de doença, a salvaguardar uma melhor recuperação do indivíduo.
Em época de pandemia e, consequentemente, de recolhimento domiciliário importa garantir, por um lado uma alimentação equilibrada e, por outro, que estejam asseguradas as necessidades alimentares de cada um, por um período mais longo que o habitual. É, portanto, fundamental otimizar o momento de ida ao supermercado, evitando ao máximo deslocações frequentes.
Por outro lado, como tem sido amplamente divulgado pelas autoridades de saúde, é imperioso proceder à “compra responsável”, nas quantidades adequadas e sem exageros, em particular, neste período de pandemia.
O açambarcamento de produtos alimentares pode, inclusivamente, ser um estímulo ao consumo alimentar excessivo e de má qualidade nutricional - principalmente excesso de sal, açúcar e gordura - numa altura em que estão presentes outros fatores de risco, tais como, o sedentarismo e o stress emocional.
Ana Margarida Ramalho, nutricionista da ULSBA, releva a importância da alimentação saudável, nomeadamente, em tempos como este que atravessamos e frisa que, é uma altura essencial para as pessoas adquirirem alguns hábitos.
Além das sugestões, Ana Margarida Ramalho realça que é, igualmente, importante que “as nossas compras tenham um bom equilíbrio entre os vários grupos da roda dos alimentos”. Prevenir e controlar os “ataques” à comida, nesta situação de isolamento, é também um fator a ter em conta.
A par destas recomendações baseadas numa alimentação saudável é, também, importante manter um estilo de vida ativo com a devida hidratação, prática de atividade física e horas adequadas de sono.
