Vítor Picado, eleito da CDU na Câmara de Beja, refere que “o aumento dos proveitos da EMAS faz-se às custas dos orçamentos familiares” e que “a justificação que a empresa municipal dá para os preços que pratica é falsa”, esclarecendo as suas afirmações.
Vítor Picado esclarece, igualmente, que “a proposta de aumento de tarifário e levada a cabo durante o ano de 2019 para a componente de águas residuais não pretendeu cobrir o aumento de custos no ano transato, acabando por agravar ainda mais a diferença entre os gastos e proveitos deste componente, tal como é alertado pela ERSAR no seu parecer, que diz o seguinte: «No caso do serviço de AR – Águas Residuais, a cobertura de gastos, com um indicador de 176%, é insatisfatória por ser excessiva, merecendo por isso uma reapreciação»”, dando razão, releva o eleito da CDU, à “leitura” desta situação por parte dos vereadores da Coligação.
No documento, os eleitos da CDU revelam que “a aprovação daquela medida foi efetuada na reunião de Câmara do passado dia 8, com os votos contra dos vereadores da Coligação, mantendo-se assim, os valores da fatura da água para as autarquias e para os munícipes, manutenção esta que”, recordam, “desde o ano transato está a ser levada a cabo por via da componente de água de abastecimento e por via do aumento tarifário da componente de águas residuais, respetivamente.” O eleito da CDU na Câmara de Beja pede à EMAS a revisão do tarifário e que seja cumprido o parecer da ERSAR.
Para os eleitos da CDU, o objetivo da EMAS de Beja é “o aumento de receitas de curto prazo às custas dos orçamentos familiares, cujas faturas desde o mês de janeiro de 2019 já revelam, injustamente, esse impacto significativo e que naturalmente se vai continuar a verificar em 2020.”
A Voz da Planície tentou chegar à fala com o administrador executivo da EMAS de Beja, Rui Marreiros, para o ouvir sobre esta matéria, mas não foi bem-sucedida.
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