“A variante ómicron afeta sobretudo as vias respiratórias superiores e é por isso menos grave, mas mais contagiosa”, esclarece Mário Jorge.
O médico de saúde pública da ULSBA acredita
que “com o avanço da vacinação, especialmente nas crianças, é possível o
regresso a alguma normalidade”.
Adverte, contudo, para
a “necessidade de serem utilizadas algumas regras”, ou seja “de
responsabilização perante si e os outros”.
“De um modo geral, o
distrito de Beja acompanha a diminuição de casos que se regista no País”. Mário
Jorge explica que “ao contrário das outras variantes, onde se notavam grandes
assimetrias regionais nos contágios, na ómicron isso não acontece”.
Prosseguiu o médico de
saúde pública da ULSBA sublinhando que “esta normalidade urgente tem a ver,
também, com os serviços de saúde”.
“Em 2020, mais do que
em 2021”, frisou, “os serviços ficaram condicionados devido à pandemia e as
pessoas por medo deixaram de os procurar. Foram adiadas soluções de problemas
de saúde que urgem ser retomadas”, concluiu Mário Jorge.
No futuro, o médico de
saúde pública da ULSBA considera que “as variantes mais graves da covid-19
tendem a desaparecer e os momentos críticos vão continuar a verificar-se na
altura do inverno”.
Mário Jorge acrescentou que “vai ser preciso continuar atento à evolução do vírus, assim como a proteger os mais vulneráveis”. Neste caso, disse ainda, “será preciso dar doses de reforço aos idosos, doentes coronários e a pacientes com doenças crónicas.”
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