No documento enviado à nossa redação, a DRA do PCP recorda que “os deputados do PS sempre que são confrontados com propostas concretas em defesa e desenvolvimento da região ou se abstêm ou votam contra, rejeitando no todo ou em parte as propostas do PCP.” Sublinha, também, que “nem o foguetório mediático, nem as declarações de «amor ao Alentejo» retiram aos deputados socialistas a responsabilidade do estado em que a região se encontra”, aos mais diversos níveis, deixando como exemplos situações relacionadas com “as acessibilidades” e a “saúde”, nomeadamente “a ampliação do Hospital de Beja que teima em tardar”.
João Dias, da DRA do PCP, refere que “se o intuito deste grupo é dizer que agora sim é preciso lembrar que já deveriam ter dado provas de que são capazes”. João Dias diz, igualmente, que “parece que se está a tentar criar peso político pensando nas autárquicas” e que “é com trabalho efetivo que se defende a região e não com representatividade”.
João Dias frisa, ainda, que “a criação deste grupo quer dizer também, que nem os deputados do PS nem o Governo foram consequentes no que se refere ao Alentejo”, que “o PCP não embarca neste tipo de foguetório” e que “não faz falta mais espaço mediático, mas sim espaço de manobra na Assembleia da República para se fazer mais pela região”.
A DRA do PCP destaca que “o que Alentejo precisa é de mais deputados da CDU, que de forma coerente e consistente apresentem propostas concretas com vista: ao aproveitamento das potencialidades da região em toda a sua dimensão” e que se aguarda pela “postura e conduta dos deputados do PS, que agora se constituíram numa espécie de «lobie» interno no grupo parlamentar, quando o grupo parlamentar do PCP apresentar o projeto de resolução sobre o Plano de Apoio à Base Económica Regional, anunciado nas recentes jornadas parlamentares em Évora”.
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