No documento enviado à nossa redação, a DORBE do PCP refere que “o estado de emergência, imposto e prolongado por iniciativa do presidente da República e com o apoio desde o PS a toda a direita, sendo desnecessário e desproporcional no combate de saúde pública contra a epidemia, revelou-se instrumento útil para o capital, com práticas de abusos generalizadas e transversais.” Acrescenta que “o PCP, com total responsabilidade nas suas atividades e prática, defende e cumpre as recomendações das autoridades de saúde, mas recusa ser um espetador e não agir como lhe compete, em defesa de todos os que são afetados por esta situação nos seus direitos e garantias de dignidade, violados pelas políticas de sempre, de direita, levadas a cabo pelo PS, PSD e CDS.”
A DORBE do PCP considera que “não se pode contrapor «a defesa da saúde» ao direito à liberdade e ao seu exercício e defesa, sobretudo nas atuais circunstâncias”. Considera igualmente que “não se pode contrapor «a defesa da economia» aos direitos de quem trabalha”. As declarações são de João Pauzinho, da DORBE do PCP, que faz, também, o balanço da reunião desta semana, com atenções centradas nas consequências da pandemia na região, nomeadamente no “aumento dos despedimentos, cortes nos salários e lay off, presente em muitas empresas do distrito”.
A DORBE do PCP saúda, ainda, as iniciativas do 25 de Abril e do 1.º de Maio em Beja e “apela aos trabalhadores e às populações do distrito para que, combatendo o medo e o alarmismo, mas com responsabilidade, rejeitem o conformismo e a propagação das ideias e valores do individualismo e do salve-se quem puder.”
A DORBE do PCP valoriza, ainda, e “muito os esforços e a dedicação dos militantes e organismos do partido na região, que procuram, apesar de todas as dificuldades resultantes da atual emergência sanitária, garantir muitas das tarefas e responsabilidades partidárias.”
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