No distrito de Beja, em termos percentuais, a subida foi 16 vezes e meia maior do que a média nacional. Crimes contra património e pessoas são os que registam maior número de denuncias.
Em geral, e em 2020, o distrito de Beja subiu de 3760 para 4321, o que significa um aumento de 14,9 por cento, muito acima da média nacional que foi de 0,9 por cento. Os concelhos de Odemira e Beja foram aqueles que mais contribuíram para este resultado, divulgado agora no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), assegura o “Diário do Alentejo”.
No entanto, no que diz respeito ao crime grave ou violento, o Baixo Alentejo apresentou uma redução de 89 para 86, uma descida de 5,6%.
No que diz respeito à exploração laboral, o concelho de Odemira aparece referenciado no RASI, como um caso “problemático”, com “um número significativo de cidadão estrangeiros em situação ilegal”, sendo que as nacionalidades mais referidas são a Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Roménia, Moldávia, Bulgária, Tailândia, Ucrânia, Brasil, Senegal e Guiné-Bissau. Já no que se refere ao tráfico de pessoas, o Relatório destaca uma operação que sinalizou 11 “presumíveis vítimas”, no distrito de Beja. “O principal tipo de exploração registado é por tráfico laboral na agricultura (33). As vítimas são maioritariamente do sexo masculino (27) e adultos”.
Em termos concelhios, Beja aparece à cabeça com 968 participações, seguida por Odemira (788), Moura (361) Serpa (319) e Ferreira do Alentejo (319), é, igualmente, realçado pelo semanário regional.
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