A demissão, em bloco, dos órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja levou, e de acordo com o definido em Assembleia Geral Eleitoral, “à abertura de um período de formalização de candidaturas e à realização de eleições, na sede, dia 21 de novembro”. No entanto não houve candidatos para assumir a entidade e a equipa atual decidiu pedir “a suspensão da demissão, continuando em funções até outubro de 2023”, segundo Rodeia Machado.
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja acredita que, até ao último trimestre de 2023, será possível encontrar uma alternativa à atual Direção”. Explica Rodeia Machado que esta matéria é discutida na Assembleia Geral Extraordinária marcada para as 18h30 de hoje, pois “permite a continuidade da gestão da casa, deixando de se fazer apenas as decisões correntes, como acontecia até agora”.
Em cima da mesa está, entre outros aspetos, "a assinatura de um protocolo com a Câmara de Beja onde a autarquia vai subir o apoio cedido até agora, ou seja passa a fazer pagamentos mensais, e o montante global deixa de ser os atuais 120 mil euros, pois acresce mais 100mil, passando para 220 mil euros, assim como a assegurar o suporte financeiro das duas equipas de intervenção permanentes”, revela Rodeia Machado, afirmando que esta resolução foi "negociada com a autarquia".
Para o presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Beja, “o aumento do apoio da Câmara de Beja permite à associação fazer face às suas despesas mensais, bem como ajudar no pagamento da dívida que existe com os fornecedores de combustível”.
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