Paulo Monteiro afirma que a celebração deste dia “é mais uma maneira de se falar da banda desenhada, e isso é importante”.
“Não acho que o dia seja o mais significativo na História da BD portuguesa, mas acho que é importante a entrada como uma das disciplinas da Academia de Belas Artes. É uma data em que cabem todas as outras datas”, disse.
Se pudesse ter escolhido, Paulo Monteiro diria que o Dia Nacional da Banda Desenhada Portuguesa deveria ser a 03 de agosto, dia em que, em 1850, foi publicado, na Revista Popular, “Aventuras Sentimentais e Dramáticas do sr. Suplício Baptista”, do autor Flora, e que é considerada a primeira prancha de banda desenhada.
Sobre a relevância deste dia nacional, Paulo Monteiro concorda que servirá para o mercado promover e divulgar banda desenhada.
“Não sei se vai trazer mais leitores, mas é mais um motivo para se falar, para se conversar e isso não é necessariamente mau. E acaba por funcionar como um pretexto para os livreiros acarinharem a BD pelo menos neste dia, de uma forma diferente, nas livrarias generalistas; por isso alguma coisa fará mexer”, disse Paulo Monteiro.
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