"A ausência de um acordo capaz de fixar médicos no SNS está na base de um problema que tem soluções, e quer Manuel Pizarro quer António Costa sabem bem quais são: 35 horas de trabalho semanais tal como os demais trabalhadores da saúde, revisão das tabelas salariais, não aumentar o limite de trabalho suplementar além das 150 horas e respeito pelo descanso compensatório, cumprimento pelos acordos coletivos de trabalho, desenvolvidos num plano nacional para salvar a carreira médica e o SNS", sublinha o comunicado da FNAM.
"Nos locais por onde tem passado a Caravana da FNAM, que tem reforçado a mobilização dos médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, tornou-se possível um retrato preciso do estado em que Manuel Pizarro (MP) e António Costa (AC) deixaram o SNS. E ao contrário do que estes governantes insinuam com a sua propaganda, os médicos já fizeram este ano muito mais do que 150 horas extraordinárias: muitos fizeram 500, 600, 700 horas extraordinárias. Não é possível manter o SNS refém de trabalho suplementar. Não pode ser esta a grande reforma pretendida", é frisado também.
"O tempo das negociações não produziu nada, foi uma encenação infrutífera, por decisão política do ministério de Manuel Pizarro e do Governo de António Costa, onde a única coisa que deixaram aos utentes e aos médicos foi o aprofundamento, unilateral, das razões que conduziram à atual situação, pelo que o tempo que agora vivemos é de soluções, tão urgentes como é todo o universo do SNS", é deixado claro, ainda, no documento enviado à nossa redação.
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