A nova diretora quer também, pode ler-se na mesma entrevista, que o Museu assuma “o seu papel de âncora”, dizendo que com o investimento previsto, o Museu deverá utilizá-lo para se ”abrir mais à comunidade”.
Defende, Deolinda Tavares, na entrevista ao “Diário do Alentejo”, que o Museu “deverá ter espaços onde as pessoas possam vir e trabalhar; ter espaços para serviços educativos, para as escolas, mas não só; ter espaços onde as pessoas possam estar e sentir que é a casa de todos; ou seja, o museu, no futuro, terá que ter mais espaço. O museu tem que ser isso tudo. E tem que ter um laboratório de conservação preventiva, de «primeiros socorros?». E de formação, apoio técnico, a outros museus da região ou outras entidades proprietárias de património. Tem que ter esse papel de museu-âncora.”
Recordamos que foi anunciado, a 24 de novembro de 2021, em Beja, pela
ministra da Cultura, na data da assinatura do
contrato da Empreitada de Valorização e Conservação do Convento de Nossa Senhora
da Conceição, um investimento, entre 2022 e 2024, de 4 a 5 milhões de euros
para o Museu. Lembramos, também, que o contrato referido prevê 1 milhão
e 700 mil euros para a realização de obras no Museu, cuja data de início ainda
não foi anunciada.
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