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SOLIM diz “não à repressão policial contra imigrantes”

SOLIM diz “não à repressão policial contra imigrantes”

A Solidariedade Imigrante (SOLIM) manifesta a sua “preocupação e indignação face às graves violações dos direitos humanos que se sucedem no Alentejo e têm como alvo as comunidades imigrantes que aqui vivem". A SOLIM pede a suspensão dos policias com “processos”, um deles da PSP de Beja, que garante "continuar em funções". A Polícia de Segurança Pública diz que tem a "decorrer um processo disciplinar" contra o visado.

Alberto Matos, da SOLIM, fala em “vítimas de tráfico humano, exploração laboral, condições de habitação degradantes, agressão, sequestro e tortura de imigrantes”. Em declarações à Voz da Planície frisa que são “recorrentes” as queixas que “chegam à associação desta natureza” e recorda algumas que são do conhecimento do público, através da comunicação social. Entre elas a situação de Vila Nova de Milfontes, as ocorrências da noite de passagem de ano em Beja e a mais recente, referente a um militar acusado já pelo Ministério Público - sobre factos que se reportam a 2019 - e que, segundo Alberto Matos, “continua em funções”.

“Perante esta sucessão de graves violações dos direitos humanos perpetradas contra imigrantes por elementos das forças policiais”, a SOLIM exige ao governo, “através do Ministério da Administração Interna (MAI) e Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), a suspensão imediata de funções dos agentes acusados”.

Para a SOLIM, “além do perigo de reincidência comprovado, estes comportamentos traduzem uma mentalidade racista e xenófoba inaceitável entre quem tem responsabilidade de velar pela segurança de todos os cidadãos, sem discriminações. Nem é de descurar o risco de infiltração de forças policiais pela extrema-direita, já assinalado pela própria PJ.”

Foto: Diário de Notícias.


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