De acordo com a associação de defesa do consumidor, neste primeira análise foram contabilizados todos os contactos feitos por email, 41 mil e 460, e via plataforma RECLAMAR 12 mil e 448. E uma em cada quatro reclamações, 11 mil e 700, dizem respeito a situações relacionadas com o imobiliário (condomínio e arrendamento), fiscalidade ou a segurança social.
Também os bens de consumo reúnem um elevado número de queixas, registando oito mil e 112 casos entre janeiro e junho. Este setor, com um peso de 18 por cento no total, apresenta como reclamações principais as questões relacionadas com artigos defeituosos, atrasos na entrega e problemas do exercício do direito ao arrependimento.
Na área dos bens de consumo, algumas das empresas mais referidas foram a Worten, a PT Eletrónica e a FNAC, com 770, 485 e 199 casos, respetivamente.
O setor das telecomunicações aparece no “top” 3, com maior número de reclamações, com a NOS, MEO e Vodafone, entre outros operadores, a serem alvo de cinco mil e 850 queixas reportadas à Deco Proteste.
Neste setor, os problemas e falta de transparência na faturação, a velocidade da Internet e as dificuldades sentidas ao querer alterar o operador são as queixas mais apontadas pelos consumidores.
No que respeita os serviços financeiros, que ocupam o 4.º lugar nos setores mais reclamados, quatro mil e 088 contactos, é sobre as dificuldades sentidas na escolha e mudança de crédito, dos valores cobrado em comissões, que agora terminam, e na regularização de sinistros que os consumidores portugueses mais se queixam. Santander 107 casos, BPI 123 casos e Novo Banco 91 casos são as entidades mais referenciadas.
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