O ramal de Moura, um dos mais importantes, para além da capital de distrito,
encerrou no dia 31 de Dezembro de 1989. Na altura a região, sobretudo a margem esquerda,
travou várias lutas para tentar impedir esta decisão que foi vista por muitos como
decisiva para o declínio do serviço que tem sido prestado ao longo destas décadas
pela CP.
António Rosa, 84 anos de idade, 39 ao serviço dos Caminhos-de-Ferro, pertencia
na altura ao Sindicato dos Ferroviários do Sul, em declarações à Voz da
Planície, recorda as lutas travadas.
António Rosa afirma que vive com “tristeza” e muita “paixão” as notícias que vai
acompanhando actualmente sobre o serviço ferroviário que é prestado na região.
António Rosa confidenciou ainda aos microfones da Voz da Planície que tem
saudades de ouvir apitar os comboios todos os dias e mostra-se pessimista com o
futuro nomeadamente na manutenção da ligação entre Beja e Casa Branca.
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