Sobre o encerramento das cresces e ATL, a Confederação frisa que não ficou claro “quem vai financiar tal encerramento e quem vai suportar os salários dos pais que vão ter que ficar em casa para cuidar dos seus filhos”, questionando se “vão atribuir tal responsabilidade, às mensalidades dos agregados familiares que têm os filhos nessas instituições ou às empresas que ficam privadas de clientes e de trabalhadore(a)s, ainda que o estado assuma uma parte ou lhes pague alguns dos custos fixos.”
Quanto aos bares e discotecas, que vêm igualmente as suas portas fechadas até, pelo menos, 9 de janeiro, o comunicado relembra que estes estabelecimentos “já sofreram enormes prejuízos nos anteriores 4 surtos epidémicos”, sublinhando que “não é pagando mal, e com atrasos significativos, os custos fixos calculados segundo métodos completamente desajustados da realidade, que se ajuda as empresas a fazerem face às suas reais dificuldades económicas e financeiras.”
A Confederação destaca também, o facto da hotelaria, alojamento local e restauração voltarem a ser conotados como “antros de contaminação covid-19", setores em que o Governo impôs a testagem negativa, “no momento em que a capacidade de testagem existente no privado está totalmente esgotada e o Estado se pôs de fora de todo esse processo.”
“Os artistas, os agentes culturais e recreativos perdem mais uma época alta de atividade, que tanta falta lhes vai fazer”, afirma a Confederação em comunicado, “não havendo justificação para a penalização destes, seja em salas fechadas ou ao ar livre, face à liberalização de outros sectores igualmente mobilizadores de grandes aglomerados de pessoas.”
A CPPME refere ainda que, “condena veementemente a insensibilidade discriminatória e mal fundamentada" do Governo português, “exigindo a compensação Estatal de todos os prejuízos e perdas que vierem a ocorrer.”
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