“Este é o mês dedicado à sensibilização para esta problemática e para o seu combate e apesar das atividades pensadas, inicialmente, pela CPCJ de Beja não se poderem concretizar estão programadas outras, que convidam pais e filhos a construir laços azuis, símbolo da campanha, apelando à criatividade e enviando os mesmos para esta instituição até ao dia 30 deste mês, altura em que será possível fazer uma exposição virtual com estes contributos”. As declarações são de Maria de Jesus Ramires, presidente da CPCJ de Beja.
“No Centro de Paralesia Cerebral de Beja, os utentes estão a desenhar, também, como veem o laço azul”, avançou, ainda, Maria de Jesus Ramires. “Para as crianças dos 12 aos 13 anos, a proposta é que as escolas passem curtas metragens sobre maus tratos na infância, que as mesmas sejam trabalhadas e que sejam feitas mensagens para enviar, igualmente, à CPCJ”, acrescentou.
Em tempo de pandemia, a CPCJ de Beja tem as suas portas fechadas, mas está em teletrabalho e em rotatividade nas saídas e visitas ao domicílio. Neste contexto, Maria de Jesus Ramires referiu à Voz da Planície que “a CPCJ tem recebido muitas solicitações, a maioria para aconselhamento, de casais separados com guarda partilhada e de separações, em que uma das partes fica ou leva os filhos, que têm sido respondidas e ajudadas”. Mesmo assim, para Maria de Jesus Ramires “a maior preocupação é com as situações de desemprego que podem fazer perigar a falta de alimentos na casa das pessoas e às suas crianças”. Maria de Jesus Ramires revelou que “a CPCJ tem um fundo de maneio para estes casos” e que “ajuda” neste âmbito.
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