Pode ler-se na notícia que, a investigadora coordenadora Cecília Arraiano sublinhou que "cada um dos compostos em ação individual reduz 60 a 70% a atividade do vírus SARS-CoV-2", num projeto que “aponta numa direção distinta das vacinas e que está em fase de registo de patentes e tem perspetivas de poder chegar rapidamente ao mercado, porque dois estão aprovados para uso em outras doenças pelo regulador americano: a FDA (Food and Drugs Administration).”
A investigadora referiu ainda que, o objetivo era colocar o “conhecimento de forma a poder ajudar a controlar a multiplicação do vírus e tornar esta doença - que tem sido tão perigosa - mais ligeira", e destacou a "garantia de futuro" destas descobertas. Acrescenta que "quando entra nas células, o vírus normalmente pode ter mutações e esta 'maquinaria' funcional é sempre conservada, o que dava uma garantia de ser uma forma de atacar com futuro".
Esta investigação arrancou logo em 2020, durante o primeiro confinamento, com os três fármacos a serem “encontrados” nas bases de dados internacionais, que “contêm muitos milhares de compostos químicos”. A investigadora sublinha que, “todo este processo foi uma grande aventura" tanto para a instituição como para os profissionais.
Ainda no JN, lê-se que, “a investigadora coordenadora do ITQB Nova adianta que já foi obtida uma «patente provisória» na semana passada e que dentro de alguns dias devem avançar pedidos similares para os outros dois compostos”.
"Até estar tudo seguro e conversado com as farmacêuticas, não podemos divulgar porque, senão, qualquer país do mundo agarra e faz. Como foi tudo 'made in Portugal' temos muito orgulho e queremos manter 'made in Portugal'", afirma Cecília Arraiano.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com