Nos últimos tempos tem-se assistido a uma tendência crescente de casos de Covid-19 e foi neste contexto que a nossa rádio contactou o Delegado de Saúde Regional do Alentejo, no sentido de perceber o que se está a passar. Mário Jorge esclareceu, desde logo, que "os coronavírus, que é o caso do Covid-19, têm grande capacidade de mutação" e que estamos perante uma "realidade expetável e que irá evoluir neste sentido nos próximos dois a três anos, ou seja, ao aparecimento de mutações deste vírus". Não há de todo, sublinhou, "motivo para alarme, embora se deva manter a vigilância".
"As pessoas, no geral e de boa saúde, não têm razões para estar preocupadas com uma infeção respiratória que, na grande maioria dos casos, ultrapassam sem problemas". As complicações a existirem, frisou o Delegado de Saúde Regional do Alentejo, podem afetar "os mais velhos e vulneráveis". E foi neste contexto, que Mário Jorge aconselhou "vigilância", bem como "vacinação, particularmente a partir de setembro para ajudar a prevenir o inverno, altura que circula igualmente o vírus da gripe".
"As vacinas que foram administradas não têm a mutação em circulação do Covid-19, mas protegem de situações graves, contudo, os mais velhos, os mais frágeis e os que têm imunidade mais baixa devem optar pela vacinação".
"Para os doentes de risco, especialmente os que sofrem de obesidade e doenças crónicas", Mário Jorge aconselha "a protegerem-se com máscaras em locais com muita gente ou a terem uma máscara consigo, no caso de precisarem nestas situações".
"Os que têm sintomas como febre, dores no corpo, e outros associados à Covid devem, mesmo de boa saúde, evitar o local de trabalho, usar máscara e higienizar com frequência as mãos", recomendou, ainda, o Delegado de Saúde Regional do Alentejo.
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