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Economia

Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito confirma constrangimentos na aquisição de garrafas de vidro

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Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito confirma constrangimentos na aquisição de garrafas de vidro

O aumento dos preços também chegou ao setor dos vinhos. Há aumentos no preço das garrafas de vidro entre 55 e os 70 por cento, e há mesmo modelos que deixaram de estar disponíveis no mercado. A Adega Cooperativa de Vidigueira e Alvito assegura que o preço do vinho não vai subir.

O aumento dos preços também chegou aos vinhos, nomeadamente às entidades que os engarrafam, devido à subida do preço das garrafas de vidro.

José Miguel Almeida, presidente do conselho de administração da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, confirma esta escalada de preços, mas garante que os valores de venda ao público não vão sofrer alterações.

“Sentimos, de facto, alguns constrangimentos, que são mais notórios naquilo que são referências específicas, mais raras e para determinados vinhos, cujas vidreiras produzem em menores quantidades. Naquilo que são as referências mais comuns, os constrangimentos são menores e com a devida planificação conseguimos obter essas garrafas”. Esta adega já teve inclusivamente um problema com um determinado tipo de garrafa usado para um licoroso, cujo modelo teve mesmo que ser alterado.

O preço das garrafas de vidro sofreu também um aumento significativo, confirmado por este responsável, dependendo das “referências e dos fornecedores”, mas este “ é realmente um problema concreto, com o qual os produtores de vinho se deparam no seu dia a dia (...) e que não pode ser refletido no valor do produto”, destaca.

O aumento do valor do vidro prende-se com o acréscimo de preço da energia. José Miguel Almeida refere que já há informação que a regulamentação destes valores está a produzir efeitos. Contudo, “ainda não vemos essa reflexão no preço das garrafas”.

A escalada de preços tem afetado este setor de várias formas, não se limitando ao vidro. Matérias primas, rótulos, caixas, rolhas e todos os materiais usados na produção têm vindo a aumentar de valor.

A Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito está a incorporar estes montantes, sendo que “a margem de comercialização da nossa parte tem-se visto seriamente comprometida”.

José Miguel Almeida confirma que os preços dos produtos desta cooperativa não vão aumentar, mas salienta que “temos feito um esforço enorme para não refletir estes aumentos no preço ao consumidor”.

Em 2022, a campanha vinícola da Cooperativa foi “a maior de sempre. Em termos quantitativos, foi o ano recorde dos 62 anos da história da adega”, sendo que, neste momento estão a engarrafar o produto.



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