A medida, já determinada numa resolução do Conselho de Ministros, poderá não avançar por “falta de fundos”, revelou hoje Cláudia Candeias, administradora da cooperativa Terraseixe, constituída em abril deste ano para gerir as AIGP nos concelhos de Odemira, no distrito de Beja, e Aljezur e Monchique, no de Faro.
“Depois de um processo longo e burocrático para a formação desta cooperativa, íamos pedir ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para nos dar a certificação como entidade gestora [da AIGP] e, nessa altura, fomos informados de que não havia fundos e que não se poderia avançar” com a criação destas áreas no território, argumentou.
De acordo com a responsável, a cooperativa, criada após uma proposta do presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, em reuniões com vários ministros e secretários de Estado do anterior Governo, pretende garantir “um planeamento coletivo do território e de prevenção, combate e resiliência aos incêndios”.
No entanto, um ano após o incêndio que consumiu pelo menos 7.530 hectares de floresta, terrenos agrícolas, casas, turismos e montados na freguesia de São Teotónio (Odemira) e dos concelhos de Monchique e Aljezur, a criação da AIGP continua num impasse.
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