Exemplo disso, segundo Pedro Santos, da CNA, é a isenção da tributação em sede de IRS no caso do subsídio de alimentação, que é superior quando é paga em cartão de refeição, uma escolha que impossibilita as compras na maior parte das bancas dos mercados e feiras.
"A forma como estes incentivos são dados, canaliza para um determinado local, em detrimento de outros. Tem sido feito algum investimento [na própria atividade dos mercados], mas está longe do que seria necessário", acrescentou, lembrando que os horários destes pontos de venda não permitem que sejam frequentados por um grande número de pessoas.
O consumidor, que já optava por marcas próprias (vulgarmente conhecidas como marcas brancas) nos supermercados, começa agora também a fazer escolhas dentro do cabaz básico de alimentos.
"É a parte mais complicada para as famílias, quando percebem que têm que começar a diminuir. Muitas vezes, reduzem outras despesas para suportar os custos da alimentação e chega o momento em que os gastos na alimentação também têm que ser reduzidos. Não é uma situação com a qual podemos continuar indiferentes", referiu a coordenadora do Gabinete de Apoio ao Consumidor da Deco, Ana Sofia Ferreira, segundo o comunicado da CNA.
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