“Os indícios são de que vai haver uma boa produção, mas é preciso esperar ainda pelas primeiras estimativas, e creio que isso terá uma consequência direta na formação dos preços”, afirmou o responsável à agência Lusa, à margem de uma reunião em Beja.
Para Jaime Lillo, que lidera a delegação do COI que está de visita ao Alentejo, até quarta-feira, para conhecer melhor a olivicultura e a produção de azeite em Portugal, “ainda é cedo” para saber se os preços vão subir ou descer, mas as perspetivas são positivas.
“Agora é que vão começar a surgir as estimativas oficiais das campanhas dos principais países produtores” de azeite, após o que será possível conhecer melhor a situação, sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre a subida do preço do azeite em 2023, que no caso de Portugal aumentou mais de 70%, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o diretor executivo do COI reconheceu que, nos últimos dois anos, houve “um retrocesso da produção”, o que implicou “níveis de preços totalmente inéditos”.
A anfitriã da visita do COI a Portugal é a OLIVUM - Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal, com 49 mil hectares de olival, 130 grupos associados, mais de 300 explorações e 18 lagares.
Após a reunião em Beja, em que participaram também a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), CONFAGR - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal e Casa do Azeite, a diretora executiva da OLIVUM, Susana Sassetti, estimou uma “boa produção” este ano, a nível nacional.
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