No Conselho Municipal de Segurança a questão da "insegurança nas ruas de Beja" voltou a ser discutida. Nesta reunião foi referido que o "número de crimes aumentou em 2024 à semelhança do que já tinha acontecido no ano passado" e saiu a recomendação de que deve ser "aumentado o número de polícias nas ruas, quer em viatura quer a pé".
"A insegurança é sentida sobretudo, foi frisado em Conselho Municipal de Segurança, pelos comerciantes da cidade que fizeram chegar à Polícia de Segurança Pública (PSP) de Beja um abaixo-assinado a pedir mais policiamento, que falha, em termos burocráticos, por falta de identificação dos subscritores, invalidando a resposta por parte desta força de segurança", referiu, igualmente, Paulo Arsénio na reunião de Câmara desta Semana.
"O presidente da Câmara de Beja clarificou, ainda, que a instalação de câmaras em locais estratégicos da cidade pode vir a ser uma solução, mas que vai levar tempo, requer avaliação cuidada, pois até há conselheiros do Conselho Municipal de Segurança que não concordam com esta possibilidade".
Paulo Arsénio avançou que para a "PSP de Beja não é fácil, por falta de efetivos, ter o número de agentes na rua que as pessoas desejariam" e que "já tem, em permanência, dois agentes na Rua Capitão João Francisco de Sousa e Portas de Mértola, que podem não chegar para fazer face a todas as ocorrências". Acrescentou, neste contexto, a vereadora Marisa Saturnino que "a PSP tem no terreno o policiamento de proximidade que de alguma forma transmite um sentimento de mais segurança".
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