Como a Voz da Planície avançou no final de janeiro, o julgamento decorre no juízo local criminal do Tribunal de Beja, depois do despacho de acusação ter sido deduzido em 28 de fevereiro de 2022. Além do julgamento, estão ainda agendadas mais duas sessões, para os dias 17 e 24 deste mês.
Segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP), foi avançado na altura pela Lusa, que os arguidos são os seis elementos que, no final de 2020 e em 2021, faziam parte do conselho de administração (CA) da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), sediada em Beja.
Maria da Conceição Margalha, presidente do CA e diretora clínica para a área dos cuidados de saúde primários, José Aníbal Soares, vogal executivo e diretor clínico para a área dos cuidados hospitalares, e Joaquim Brissos, vogal executivo e enfermeiro diretor, são três dos arguidos.
Os outros são os vogais executivos Manuel Soares, Patrícia Ataíde e Iria Velez, sendo que estas duas últimas já não integram o conselho de administração da ULSBA, cujo mandato terminou em 31 de dezembro de 2022, mas que se mantém em funções.
De acordo com o MP, os seis arguidos estão acusados em coautoria material e na forma consumada de um crime de abuso de poder por, no início de 2021, alegadamente terem elaborado um ‘mapa’ que permitiu vacinar quatro dos membros do CA e “centenas” de outros funcionários não pertencentes a grupos prioritários.
Para informação detalhada, consultar www.vozdaplanicie.pt/noticias/covid-19-administracao-da-uls-baixo-alentejo-vai-ser-julgada-em-beja-devido-a-vacinas
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