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Economia

Confinamento/hotelaria: “com nível de ocupação reduzido" e "não dá para pagar as contas”

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Confinamento/hotelaria: “com nível de ocupação reduzido" e "não dá para pagar as contas”


Cafés/pastelarias, restauração, cabeleireiros e hoje a hotelaria. Estes foram os negócios em que a Voz da Planície centrou atenções, no decorrer desta semana, para perceber o impacto do segundo confinamento. Fecha a semana Lurdes Santos, que tem um hotel no centro de Beja. Conta que tem estado aberto, mas com uma ocupação reduzida, situação que “não dá para pagar as contas”.

Recordo que este segundo confinamento começou a 15 de janeiro e Lurdes Santos decidiu não fechar as portas do hotel, com 26 quartos, que tem no centro de Beja. Mas a grande maioria dos quartos têm estado vazios e por isso, diz que “esta situação não tem dado para pagar as contas”, principalmente dos “oito funcionários” que tem. Lurdes Santos avança que recorreu a “todos os apoios abertos para esta área de negócio” e que felizmente foi “contemplada”, embora ainda não tenham sido todos pagos. Não tem indicações de reabertura, diz Lurdes Santos, alvitrando que “a normalidade poderá regressar depois da Páscoa quando todas as outras coisas começarem a abrir”. Confidenciou que trabalha, essencialmente, “com empresas” e que, por estar tudo encerrado, “os clientes não aparecem pois não têm onde tomar refeições, nem beber um simples café”.

Na passada segunda-feira ouvimos o presidente do NERBE/AEBAL fazer, à Voz da Planície, um ponto de situação sobre os impactos que se fazem sentir no território deste confinamento que, nas suas palavras, “já vai longo” e que tem afetado todos em geral e particularmente o tecido empresarial. “Hotelaria, restauração, turismo no geral, comércio e comércio local são os mais afetados, estando a viver situações complicadas”. Estas foram as palavras de Filipe Pombeiro e ao longo da semana comprovámos isso mesmo, através das pessoas que se disponibilizaram para falar dos seus negócios e a quem demos voz.


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