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Saúde Greve

FNAM: médicos param dois dias. Concentração frente ao Ministério da Saúde hoje

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FNAM: médicos param dois dias. Concentração frente ao Ministério da Saúde hoje

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou uma greve nacional de médicos para esta terça e quarta-feira, com concentração hoje, 17 de outubro, pelas 15h00, frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

A FNAM disponibiliza transporte de vários pontos do País para a concentração e com esta greve exige "uma solução de emergência para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)."

A FNAM deixa claro que "o Ministério da Saúde tem que ter a coragem de retroceder na sua inflexibilidade, abandonar a escolha de não ouvir quem está no terreno. É fundamental uma atualização transversal que respeite todos os médicos, a redução dos horários e a garantia de melhores condições de trabalho."

"A concentração de hoje é um importante momento em que vamos mostrar a união dos médicos, em defesa da sua profissão, da sua dignidade e do SNS", sublinha o comunicado da FNAM , anunciando a paralisação nacional, de dois dias, dos médicos, com manifestação frente ao Ministério da Saúde, no primeiro dia de greve".

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano frisa, no comunicado enviado à nossa redação, que "está totalmente solidária com a luta dos médicos e com a greve nacional marcada para hoje e amanhã".

É recordado, também, neste documento que "as Comissões de Utentes do Litoral Alentejano têm vindo, regularmente, a alertar para as graves consequências para a população, da profunda degradação dos serviços públicos de saúde, com a falta de médicos nos centros de saúde da região e no Hospital do Litoral Alentejano, bem como com a falta de equipamentos e de material médico e com a agravante do aumento brutal dos custos para os utentes."

E é neste contexto que este organismo apela a todos os "médicos que tão gravemente têm vindo a ser afetados que se juntem a esta ação de luta pelos aumentos salariais, pela valorização das carreiras, pelas 35 horas, pela dedicação exclusiva, pela redução do número de utentes por cada médico de família, entre outras necessidades prementes". Deixa, ainda, outro apelo aos utentes que "sejam solidários com esta luta e compreensivos com a paralisação de dois dias destes profissionais".

É recordado que "na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, 25 mil utentes não têm médico de família, há apenas um neurologista no hospital e uma ginecologista para todas as mulheres da região, para os mais de 100 mil utentes existentes".


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