No documento enviado à nossa redação, a DOREV frisa que "a maioria absoluta do Partido Socialista (PS) nas eleições legislativas de 2022 significou, tal como o PCP então alertou, ausência de resposta aos problemas e aumento da instabilidade social para milhões de portugueses. Este foi um período que desmentiu ilusões sobre a natureza das opções políticas do PS e que confirmou a sua objetiva convergência com PSD, CDS, Chega e IL nas questões essenciais que servem os interesses do grande capital."
"Décadas de política de direita – prosseguida por PS e PSD, com ou sem CDS, e que Chega e IL ambicionam intensificar – arrastaram o País para uma situação que, não desligada da situação nacional, enfrenta sérios ataques a quem trabalha, tais como a realidade do trabalho assente em baixos salários e com vínculos precários, exploração de mão de obra em diversos sectores, elevado número de reformados com pensões muito baixas, um cada vez maior isolamento das populações com a degradação das respostas nos planos da saúde, dos postos de CTT, da GNR ou insuficientes transportes públicos, assim como os graves problemas da habitação como o preço das rendas e das prestações bancárias.
A vida demonstra que quanto maior for a força do PCP e da CDU, mais próximo e possível estará o avanço nas condições de vida, a conquista de direitos e a contenção e derrota dos projetos reacionários. Quanto maior for a força do PCP e da CDU, quanto mais forte for a luta de massas e a expressão do seu desenvolvimento, mais próximo e possível estará a efetivação de direitos políticos, económicos, sociais e culturais que décadas de política de direita não só têm negado como visam liquidar, mais próxima e possível estará a construção da alternativa necessária
Quando se assinalam os 50 anos da Revolução libertadora do 25 de Abril, o que se impõe é retomar o que Abril representa. A 10 de Março próximo, o sentido da retoma dos valores de Abril é inseparável do reforço do PCP e da CDU, a mais sólida garantia de defesa dos trabalhadores e do povo; de combate ao domínio do grande capital e do que dele resulta de base para a corrupção; de combate às forças e conceções reacionárias e fascizantes e de denúncia do seu papel na consolidação e agravamento da política de direita e no ataque ao regime democrático; de afirmação de uma política capaz de dar solução aos problemas do País, a política patriótica e de esquerda", é realçado no documento enviado à redação da Voz da Planície.
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