“São 14 mil os utentes sem médico de família e há um conjunto de infraestruturas sem perspetivas de futuro, como por exemplo o Centro de Saúde de Santiago do Cacém e a Extensão de Saúde de Vila Nova de Santo André”, é revelado.
“No concelho de Odemira as futuras extensões de saúde de Vila Nova de Milfontes e Saboia ainda não têm fim à vista e a de Luzianes-Gare irá continuar encerrada”, é avançado.
“Em Alcácer do Sal, o Centro de Saúde aguarda obras de reabilitação, na Freguesia de São Martinho, e na Extensão de Saúde de Casebres, os utentes irão continuar a ter consultas médicas apenas uma vez por semana, quando o médico não falta pois não tem substituição”, é denunciado também.
No concelho de Grândola, “os utentes desesperam pela reposição do Serviço de Atendimento Complementar do Centro de Saúde, 24 horas". Na Localidade do Canal Caveira, “os utentes irão continuar a ter médico uma vez por mês. E no Centro de Saúde de Sines, as consultas do dia também se tornam escassas para a grande afluência de pessoas sem consultas programadas”.
“Nos Cuidados de Saúde Hospitalares, os tempos de espera são muito elevados, nunca cumprindo a Lei dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos, chegando as cirurgias de Otorrinolaringologia a atingir 710 dias de espera. Continua a não existir previsão de serem realizadas consultas de pediatria no Hospital do Litoral Alentejano e houve uma redução de camas no Serviço de Internamento de Ortopedia”, é dito igualmente.
Sobre as obras no Hospital do Litoral Alentejano, “a sala de espera das consultas externas e o parque de estacionamento automóvel continuam a aguardar”.
As comissões garantem que “os utentes do Litoral Alentejano irão continuar a lutar pela reabilitação dos edifícios e pela contratação de mais profissionais de saúde” e pedem ao Governo “mais investimento no Serviço Nacional de Saúde, para que o mesmo não venha a degradar-se cada vez mais.”
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