Trata-se de “um voto de renovação na confiança que merecem todos os profissionais que diariamente nas redações trabalham e lutam pela dignificação do jornalismo e dos jornalistas”.
A CCPJ manifesta o desejo de que “o Estado e a sociedade portuguesa encontrem em 2024 as soluções necessárias para inverter a situação de precarização”.
Isto, num ano em que, segundo a CCPJ “o estado de saúde do jornalismo se agravou, que a atividade jornalística, há muito fragilizada e enfraquecida, se tornou num desafio permanente para os jornalistas, muitos deles cansados pela insegurança e precárias condições de trabalho, mas em que também, uma vez mais, o jornalismo demonstrou a sua importância vital, com uma nova guerra no mundo a juntar-se às que já existiam bastante ativas e a exigirem coragem, sacrifício e dedicação”.
A CCPJ procurará em 2024 intensificar esforços no sentido de “sensibilizar diferentes organismos e autoridades para que sejam implementadas medidas concretas e eficazes para impedir a decadência e degradação da prática jornalística”. A CCPJ defende que “só um jornalismo rigoroso, isento e independente, seguindo os princípios éticos e deontológicos e em observância ao Estatuto do Jornalista, poderá aumentar a credibilidade junto dos públicos e resistir à crise”. Procurará, ainda, “reforçar a formação e sensibilização em áreas fulcrais para a prática jornalística”.
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