“O que ouço não é nada famoso. Os comerciantes queixam-se que têm poucos clientes e os clientes queixam-se da falta de poder de compra e do aumento dos preços”, afirmou João Rosa, presidente da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Beja.
Numa ronda efetuada junto das associações comerciais da região do Alentejo para saber como estão a decorrer as vendas nesta época festiva, João Rosa, do lado de Beja, disse receber “lamentações” da parte do comércio local.
Mas, contrapôs, as grandes superfícies da cidade têm estado a “abarrotar” de clientes: “Passamos junto dessas grandes lojas e vemos os parques de estacionamento cheios de carros. Ora, se estão os carros, também estão as pessoas”.
Para o presidente da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Beja, esta tendência das pessoas optarem pelas grandes superfícies “não se consegue contrariar”, mas também os comerciantes em Portugal deveriam “juntar-se mais para aumentarem as suas capacidades nos negócios”.
“As pessoas vão onde é mais fácil, sabem que encontram lugar para o carro, onde têm tudo ao dispor e à altura dos olhos e, pronto, é difícil contrariar este fenómeno”, desabafou.
Já para o presidente da Associação Empresarial de Elvas (AAE), João Pires, as vendas de Natal melhoraram este ano em relação ao ano passado, mas o negócio está “muito abaixo” do registado em 2019, antes da pandemia de covid-19.
A Lusa tentou contactar a Associação Comercial do Distrito de Évora, mas tal não foi possível em tempo útil.
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