Os portugueses têm sentido, nos últimos meses, o aumento do custo de vida, especialmente na aquisição de bens essenciais, e os comerciantes o reflexo dos preços elevados da matéria-prima nos seus negócios.
A nossa rádio saiu à rua e ouviu três comerciantes com negócios em Beja, um de restauração, outro da área da cosmética e um outro do ramo do pronto a vestir.
Jorge Pena toma conta do restaurante da família e garante que está difícil manter, referindo-se à dificuldade de conciliar o preço a que compra a matéria-prima com o valor que cobra ao cliente.
Jorge Pena teve de subir os preços das ementas e assegura que há menos pessoas a comer fora.
Rosa Rita trabalha com o ramo da cosmética numa loja onde compram profissionais e individuais.
Sublinha, Rosa Rita, que já não se compra para ter reserva e que este facto fez baixar as vendas. Para esta comerciante, 2023 tem sido o ano em que tem notado mais a quebra no negócio, mesmo apostando em campanhas e promoções.
Maria de Deus dedica-se há 14 anos ao negócio do pronto a vestir, neste caso à venda de roupa para criança. Diz que as coisas têm estado a correr bem e que se vai vendendo, apostando nos saldos e nas promoções, em simultâneo com a nova coleção.
Maria de Deus frisa que as pessoas em Beja escolhem, muitas vezes, comprar fora, mas que já vão percebendo que é mais barato adquirir na cidade, evitando os gastos em gasolina e nas trocas que obrigam a novas viagens.
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