Neste contexto, a CNA afirma que o PEPAC “não interrompe décadas de implementação de uma política que tem levado à ruína milhares de agricultores familiares”. Refere mesmo que , “desde que a PAC é aplicada em Portugal já desapareceram 400 mil explorações, em particular as mais pequenas.”
A CNA considera que “ainda é possível – e fundamental – melhorar significativamente a distribuição e atribuição das ajudas, o apoio ao investimento, o rejuvenescimento da agricultura, a transferência de conhecimento, e mesmo a arquitetura verde, de forma a minimizar os impactos no rendimento das explorações agrícolas de menor dimensão.”
A CNA realça, igualmente, a importância das “explorações agrícolas familiares”, pedindo “uma discriminação positiva, assim, sempre que se considerem majorações e apoios diferenciados estes devem desde logo ser atribuídos às explorações detentoras do Estatuto da Agricultura Familiar.” Exorta, também, à “valorização do trabalho das mulheres rurais”, outra, diz, das matérias ausentes no PEPAC.
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