“A proposta confirma uma forte redução da despesa realizada nesta área no ano de 2020. Só assim se consegue uma previsão de aumento de 30% na despesa do Ministério da Agricultura, em linha com o que tinha já sido feito na proposta do ano anterior. Sublinha-se que, num ano de forte crise na agricultura em que os agricultores mais precisavam, o Ministério da Agricultura não executou sequer as verbas que lhe estavam consignadas, quando o que se esperava era um reforço substancial. Um dos exemplos é o tão publicitado investimento no regadio, projectos que o próprio Governo considera estruturantes, onde ficou por executar quase metade do que estava previsto”, diz, também, o documento.
“Feitas as contas à despesa total consolidada prevista inicialmente para 2020 e a despesa prevista para 2021, o aumento não é de 30% mas sim de 3%. É com isto que os agricultores vão poder contar para ultrapassar a grave crise económica que todos vivemos”, é, igualmente, frisado.
“Ao nível florestal é notória a estratégia do Governo em concentrar a terra para a entregar a fundos de investimento, em vez de ajudar os pequenos e médios produtores florestais a manter os seus terrenos, por via da melhoria dos seus rendimentos.”
É também por estas razões, que a CNA reclama “medidas de reforço do Orçamento, nomeadamente pela concretização do Estatuto da Agricultura Familiar”.
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