“São gravíssimos os problemas que, todos os dias, se abatem sobre a agricultura familiar e a produção nacional. Agudiza-se a situação financeira das explorações agrícolas, já muito debilitadas na sequência da pandemia, da seca, dos prejuízos com javalis e outros animais selvagens, da guerra e das sanções económicas”, destaca o comunicado da CNA.
“No gasóleo agrícola os preços continuam a aumentar e as medidas de apoio são, neste momento, manifestamente insuficientes. A escalada dos preços dos restantes combustíveis, da energia, das sementes, dos pesticidas, das rações, dos fertilizantes, dos plásticos, da maquinaria e peças e de outros fatores de produção que fazem disparar as despesas da agricultura familiar não é acompanhada por um aumento compensador do preço pago à produção”, é frisado também por esta Confederação.
“Muitos agricultores estão desesperados e veem-se obrigados a diminuir a capacidade produtiva ou mesmo a encerrar a exploração agrícola e o OE 2022 é um cabaz cheio de nada para a agricultura. É preciso canalizar verbas do Orçamento para a concretização do Estatuto da Agricultura Familiar, para o apoio aos circuitos curtos de comercialização, para o apoio ao gasóleo agrícola e a concretização da eletricidade verde. E para acabar com a especulação com a energia e com os alimentos é necessário que haja uma regulação pública dos mercados e da produção”, são as outras reivindicações que a CNA faz.
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