A Confederação explica que, a tutela “compara as verbas que se propõe aplicar em 2022 com aquilo que de facto gastou no ano passado e que esteve abaixo do planeado”, frisando que “a fórmula se repete ano após ano, com o Governo a inscrever verbas que são aprovadas e que tanta falta fazem no investimento necessário para o desenvolvimento do setor”.
No comunicado pode ler-se também que, nos últimos seis anos, “não foram investidos na Agricultura cerca de mil milhões de euros que estiveram, sempre inscritos nos OE, devido à não execução de verbas”. Esta é uma situação que se tem vindo a agravar, sendo que nos últimos dois anos ficaram por executar 500 milhões de euros, face ao previso em Orçamento do Estado.
A CNA denuncia, deste modo, as “manobras demagógicas do Governo e o desperdício das verbas inscritas em OE”, sublinhando que “o setor precisa de um investimento efetivo para o seu desenvolvimento, nomeadamente através do reforço e capacitação dos organismos do Ministério da Agricultura” e que é necessário apostar numa “outra opção de fundo”.
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