A CNA explica que abriram, no início do mês, as candidaturas ao Pedido Único 2023, ou seja os apoios à agricultura no âmbito da Política Agrícola Comum, um processo “altamente complexo, não só pelas exigências de Bruxelas, mas também pelas opções nacionais nele inseridas”.
Para esta confederação, todo o processo foi tratado à “pressa para entregar o PEPAC em Bruxelas”, havendo consequências para os agricultores, nomeadamente “com medidas desajustadas, regras de difícil aplicação e controlo e uma desarticulação evidente entre os vários serviços do Ministério, que levou a que as portarias necessárias para aplicação do PEPAC apenas tivessem sido publicadas dois dias antes do período de submissão de candidaturas”.
O aumento da burocracia “leva a que mais agricultores fiquem de fora do sistema e pode mesmo pôr em causa a execução dos fundos Europeus”, refere ainda a CAP em comunicado, onde ainda defende a “não penalização dos agricultores por possíveis incumprimentos nas medidas que são novas, nomeadamente nas medidas ambientais e condicionalidade”.
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